Muito pouco se deve dizer de algo que encerra em si tanta força cinematográfica e tanta crença no poder do cinema como Mulholland Dr e este Club Silencio.
No Club Silencio, as múltiplas camadas da obra-prima surrealista de David Lynch parecem descontruir-se e transformar-se em sensações.
É fechar os olhos. Esquecer os simbolismos, as personagens, as transposições. Esquecer o sonho e o acordar. Esquecer as realidades paralelas. Esquecer Hollywood. Esquecer o amor impossível. Está aqui tudo, no Club Silencio. Basta sentir.
No hay banda.
O que é, afinal, a realidade?
Deste filme gosto eu :) Formalmente é exímio (a caracerização, os cenários, a luz... enfim), e a sua construção narrativa, inédita e ousada, é uma maravilha para o inconsciente e uma experiência como nenhuma outra para os sentidos. Gosto muito do par de actrizes protagonistas... enfim.
ResponderEliminarTambém acho que é interessante pensar sobre o filme. Apesar de estar formado sob a lógica do sonho (ou do quê?), mesmo aqui há pontos subtis que merecem ser interligados. Tudo isso é muito subjectivo, claro :p
Obra-prima. Lembro-me perfeitamente desta cena :)
ResponderEliminarFoi o 1º filme que vi de Lynch, marcou-me muito e mostrou-me um estilo que nunca antes tinha visto e revi logo a seguir com muito gosto em Lost Highway.
ResponderEliminarAndo para o rever há tanto tempo, já é altura de facto.
É a cena mais marcante e reveladora de todo o filme, a do Club Silêncio!
ResponderEliminarSou suspeita.Gosto muito de David Lynch.A fronteira entre a realidade o sonho. Onde começa um e acaba o outro. Grande filme!
ResponderEliminarÉ um filme que está na lista para eu ver...
ResponderEliminarAbraço
Cinema as my World
Obrigado pelos comentários, principalmente numa altura em que tenho andado mais afastado do blog por falta de tempo.
ResponderEliminarÉ bom ver que o filme vos marcou e que a cena também, acho-a impossível de esquecer.
E sim Manuela, é uma temática interessantíssima em Lynch, que já tinha aparecido no Lost Highway.
Como adoro este filme. Que obra de mestre, que cena-sinédoque.
ResponderEliminar5*
Cumps.
Roberto Simões
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